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A Distância Social Levará As Instituições Financeiras Da América Latina À Digitalização?

Allison Karavos
April 1, 2020

Por: Gaston Peralta

Algumas semanas após da crise, as perspectivas e a visão do que era destinado ao mercado financeiro na América Latina estavam bastante avançadas. E com base nessas mudanças, os especialistas argumentam que é hora de confiar mais na tecnologia e na oportunidade de adotar e acelerar seu uso através dos produtos e serviços que várias instituições financeiras comercializam.

Quais são as vantagens das Fintechs? A resposta é óbvia: oferecer produtos e serviços e adquirir clientes sem tê-los on-site, ou seja, sem precisar comparecer a um banco ou ir a um determinado lugar físico. No entanto, apenas uma pequena porcentagem do mercado sabe o que é uma Fintech e esses clientes sempre recorrem às oportunidades que os bancos tradicionais oferecen a eles. A indústria Fintech, neste período do COVID-19, precisará passar por uma era de educação e unidade para gerar “awareness” e exposição entre seus usuários em potencial, para deixar de ser um “nice to have” e finalmente se tornar realidade. As Fintechs, e não há dúvidas sobre isso, estão aqui para ficar.

O caminho, no mercado latino-americano, será digitalizar aqueles “não digitalizados” e possivelmente marcar uma tendência para os bancos: oferecer contas digitais sem custo mensal de manutenção (como muitas Fintechs fazem hoje) a clientes não bancários. A partir dessa inclusão financeira, esses usuários teriam acesso mais fácil aos fundos das doações do Coronavírus.

Com o boom de opening banking, muitas Fintechs tenderão a adquirir aquelas entidades e bancos que anteriormente tinham preferências em atenção física e personalizada para ajudá-los na transição para o digital. De outro ponto de vista, para o gerenciamento de riscos, a tendência também será que as Fintechs colaborem com outras Fintechs e instituições financeiras da América Latina em seu caminho e processo digital. O Coronavirus, sem dúvida, gerará um aumento no uso da tecnologia digital no mercado latino-americano e o home banking será mais útil do que nunca.

A tecnologia permitirá, do ponto de vista financeiro, oferecer e comercializar produtos de maneira ágil e eficaz. Desde a perspectiva do negócio, isso contribuirá para o “digitalization journey” e o crescimento das Fintechs e de outras instituições financeiras, mas talvez o maior motivador para empreender essa transformação digital seja que as organizações de serviços financeiros possam apoiar melhor clientes em tempos difíceis, como o atual período de turbulência que a América Latina e o resto do mundo estão enfrentando. Será essencial ter um software focado na tomada de decisões de risco instantâneas que permitam conceder qualquer tipo de financiamento / crédito em tempo real para os clientes possam acessar fundos rapidamente.

A operacionalização dos modelos de risco também se tornará um elemento fundamental para uma digitalização bem-sucedida, especialmente à medida que o uso de dados não tradicionais se expande. Essas fontes de dados alimentam modelos de risco inovadores que permitem avaliações de risco mais avançadas e precisas ao autorizar pagamentos ou aprovações de crédito, sem o apoio de scores tradicionais, como agências de crédito.

A atual crise do Coronavírus apresenta uma oportunidade para embarcar no tipo de inovação que o ecossistema Fintech da América Latina precisa e para divulgar o que essas empresas oferecem. No momento, o trabalho remoto e a possibilidade de trabalhar em casa estão mudando a rotina e a maneira como operamos em nossa vida diária. Os processos digitais e a tecnologia se tornam recursos fundamentais para nossos negócios e, a partir disso, agregaram valor e verdadeiro significado.

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